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Um caso chocante ocorreu no Cemitério Municipal de Visconde do Rio Branco, na Zona da Mata, na última terça-feira (27), quando uma mulher de 36 anos foi resgatada de uma gaveta funerária após ser enterrada viva. Coveiros acionaram a Polícia Militar ao perceberem que uma lápide havia sido violada e, ao chegarem no local, encontraram manchas de sangue próximas à gaveta, que havia sido lacrada recentemente. Ao se aproximarem, os militares escutaram uma voz pedindo por socorro e imediatamente quebraram o local para resgatar a vítima.
A mulher apresentava diversos ferimentos pelo corpo e cabeça e foi socorrida por uma equipe do Samu, sendo levada para o Hospital São João Batista. A vítima informou à polícia que é usuária de drogas e estaria guardando armas e drogas para os suspeitos do crime, que teriam sido extraviadas. Como forma de retaliação, ela teria sido agredida e posteriormente enterrada viva.
Embora a vítima tenha afirmado não se lembrar como foi parar no túmulo, a PM e a Polícia Civil iniciaram buscas para localizar os suspeitos do crime. Este incidente grave chama a atenção para a necessidade de proteção e cuidado com os mais vulneráveis da sociedade, como as pessoas que sofrem com a dependência química, que muitas vezes são vítimas de violência e marginalização.
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